Numa sala repleta de homens e mulheres que fazem da cadeia de valor da pesca o seu quotidiano de vida, Augusta Maíta traçou o rumo do encontro: aumento da produção e da produtividade, isto é, mais capturas, pois, segundo disse, foi àquele distrito para ver e ajudar a concretizar o seu sonho de se transformar em número 1 na produção pesqueira, na província de Nampula.
Mas também falou, de forma didáctica, doutros elementos-chave: licenciamento da pesca artesanal, fiscalização e observância escrupulosa do período de veda. “A veda não é um castigo. É, isso sim, uma medida de gestão necessária para que continuemos a pescar, hoje, amanhã e sempre”, vincou.
Na interacção, os pescadores não se coibiram em fazer pedidos à ministra: que as visitas desta natureza sejam comunicadas antecipadamente, de modo que possam também contemplar as suas embarcações e os centros de pesca; e que seja montada uma loja de venda de aprestos de pesca, para facilitar a vida aos pescadores.
Acompanhada pela administradora Rosa Jerónimo, a visita da ministra Augusta Maíta a Mogincual terminou com a entrega pública, a um grupo de mulheres empreendedoras, de 12 colemans, que variam de 60 a 200 litros, avaliadas em 131.400,00 MT, no âmbito do programa “Mais Peixe Sustentável”, o qual também financiou um pescador tido como de sucesso no distrito.