O Instituto Oceanográfico de Moçambique (InOM), em colaboração com a Wildlife Conservation Society (WCS), o Instituto Sul-Africano para a Biodiversidade Aquática e o Parque Nacional de Maputo, está a realizar amostragens utilizando o sistema de vídeo subaquático remoto com isco (BRUVs) desde o dia 2 de julho. Esta actividade está a decorrer no Parque Nacional de Maputo, uma área reconhecida como Importante para Tubarões e Raias (ISRA).

A iniciativa faz parte do projecto Global FinPrint, que reúne investigadores e colaboradores internacionais para estudar tubarões, raias e outras espécies marinhas em recifes de coral, utilizando a tecnologia BRUVs. A informação coletada visa compreender os impactos nas populações de tubarões e raias e como esses impactos afetam os ecossistemas ameaçados.

Desde 2018, o InOM e a WCS têm conduzido amostragens com BRUVs no Parque Nacional de Maputo. Até à data, foram realizadas sete amostragens em águas mais profundas, alcançando profundidades de até 150 metros